Dinheiro - Entenda o mercado financeiro -
Bolsas
O que são as bolsas de valores
Associações civis e sem fins lucrativos. Funcionam como se fosse um clube
privado. É a sede das corretoras de títulos e valores mobiliários. Essas
corretoras compram um título da instituição, que lhes permite, como
associada, negociar na sala de negociações, chamada de pregão. Somente
corretores ou funcionários previamente cadastrados para negociar têm acesso a
esse salão. A administração é feita por um conselho de corretores, eleito
entre os membros associados, que indicam o presidente da entidade, para um
mandato de quatro anos.
Função
Cabe às bolsas orientar e fiscalizar os serviços prestados por seus
membros (e, se for o caso, receber reclamações contra as corretoras),
facilitar a divulgação constante de informações sobre as empresas de capital
aberto (que têm ações) e os negócios realizados nos pregões diários. Além
de central de negócios, as bolsas também controlam a efetivação das operações
realizadas e garantem negócios a médio e longo prazo. As duas maiores bolsas
do País são a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) e a Bolsa de Valores do
Rio de Janeiro (BVRJ). Há três formas de negociação: à vista, a termo e
através do mercado de opções. As operações nesses mercados podem ser feitas
no pregão viva voz (com a presença dos operadores na sala de negociação), ou
através de pregões eletrônicos, onde os negócios são realizados diretamente
no computador. As operações viva voz são feitas no período da manhã e os
negócios por computador, à tarde.
O que são corretoras
e bolsas de mercadorias
Corretoras
Instituições financeiras membros das bolsas de valores, devidamente
credenciadas pelo Banco Central. Estão habilitadas a negociar ações (chamadas
de valores mobiliários) em pregão. Funcionam como intermediários dos
investidores na execução de ordens de compra e venda, para operações por
conta própria ou determinadas por seus clientes. Também prestam serviços a
investidores e empresas, como realizar análises técnicas para selecionar os
melhores investimentos, intermediar operações de câmbio, assessorar empresas
na abertura de capital, cuidar da emissão de debêntures, entre outros. Todas
as sociedades corretoras contribuem para um fundo de garantia, mantido pelas
Bolsas de Valores, com o propósito de assegurar a seus clientes eventual reposição
de títulos e valores negociados em pregão, para o caso de problemas
financeiros em alguma instituição, o que garante o dinheiro dos aplicadores.
Bolsa de Mercadorias & Futuros
Assim como a Bovespa, é uma entidade sem fins lucrativos, que congrega
corretoras membros. Os negócios são realizados somente no mercado futuro (para
entrega em determinada data), com exceção do ouro, que tem cotação à vista.
Na BM&F, atuam as corretoras de mercadorias (ou commodities), que negociam
ouro, índice Bovespa futuro, dólar comercial futuro, DI futuro (índice de
taxa de juros), açúcar, boi gordo, bezerro, café, soja, algodão e C-Bonds (títulos
de dívida externa).
O que são ações e
empresas de capital aberto
Ações
É a menor parte do capital de uma empresa. São títulos de renda variável,
emitidos por empresas de capital aberto ou Sociedades Anônimas (S/A). As ações
podem ser escriturais (existirem apenas nos registros da empresa) ou
representadas por cautelas e certificados. O investidor em ações é um
co-proprietário da sociedade anônima da qual é acionista, participando de
seus resultados. As ações são convertidas em dinheiro, a qualquer tempo,
através de negociação em bolsas de valores ou no mercado de balcão.
Blue Chips - Os papéis mais negociados são conhecidas no mercado acionário como ações de primeira linha ou blue chips. As cinco maiores blue chips da bolsa paulista são: Recibos de Telebrás, Petrobrás, Eletrobrás,Telesp e Vale do Rio Doce. Os títulos de bancos e grandes empresas privadas são chamados de ações de segunda linha nobre.
Empresas de capital aberto
Também chamadas de Sociedades Anônimas (S.A.) são empresas cujo capital
está dividido em ações. A qualquer tempo uma empresa pode abrir seu capital.
Para isso, corretoras e bancos especializadas fazem uma avaliação da empresa,
determinam o valor do seu capital e o percentual desse montante que será
vendido a quem quiser adquirir uma parte da empresa. Todo o processo necessita
da fiscalização e autorização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM); além
da bolsa de valores onde se acha a sede da empresa ou seu principal escritório.
As empresas de capital aberto são obrigadas, pela legislação, a realizar
assembléias anuais para apresentar suas contas aos acionistas e, entre outros
itens, definir a distribuição de dividendos.
O que são índices
de ações e mercado futuro
Índice de ações
É o referencial que indica se a bolsa está em alta ou em baixa. Cada bolsa
monta seu próprio índice, formado pelo conjunto das ações mais negociadas
nos últimos meses. O resultado diário que a bolsa divulga é a média tirada
do comportamento individual desses títulos. Para essa média, leva-se em conta,
também, a participação que cada um desses papéis tem no volume geral. Ou
seja, se Telebrás respondeu por 50% do volume financeiro da Bolsa paulista
durante o período analisado, a variação de seu preço também terá peso de
50% na composição do índice geral.Nenhuma ação pode pertencer ao Índice se
sua negociação foi inferior a 0,1% do volume total de negócios. Os principais
índices brasileiros de ações são: Índice Bovespa (Ibovespa); Índice da
Bolsa de Valores do Rio de Janeiro (IBV)
Ibovespa futuro
Contratos para vencimento em determinada data, onde se aposta com quantos
pontos a bolsa estará na data do vencimento do negócio. É feito pela Bolsa de
Mercadorias e de Futuros (BM&F).
Tipos de ações
Ordinárias
A principal característica é que conferem o direito de voto aos acionistas
em assembléias gerais, além de proporcionar participação nos resultados da
empresa.
Preferenciais
Não têm direito a voto, mas, em compensação, têm prioridade no
recebimento de dividendos - geralmente em percentual mais elevado do que o
atribuído às ações ordinárias - e no reembolso de capital, no caso de
dissolução da sociedade.
Formas:
Nominativas
Cautelas ou certificados que apresentam o nome do acionista, cuja transferência
é feita com a entrega da cautela e a averbação de termo, em livro próprio da
empresa, identificando o novo acionista;
Escriturais
Não representadas por cautelas ou certificados, funcionam como uma conta
corrente, onde os valores são lançados a débito ou a crédito dos acionistas,
não havendo movimentação física dos documentos.
Observação: Ações ao portador não existem mais desde o Plano Collor.
Como obter lucro com
ações
Rentabilidade
A forma mais tradicional de obter rentabilidade é comprar por um
determinado preço e vender por outro melhor, quando os preços subirem no
mercado à vista. Mas não é essa a única forma de lucrar com o investimento.
Além da diferença entre o preço pago e a cotação atual, o acionista pode
ganhar com a distribuição de dividendos ou participações no lucro da
empresa, na forma de créditos em dinheiro (dividendos) ou em novas ações
(bonificação).
Dividendo
É a participação nos resultados de uma sociedade, quando o balanço é
positivo. Em geral, as empresas optam por distribuir parte dos lucros aos
acionistas e reservar uma parcela para reinvestimento. A decisão depende de
votação em assembléia anual com os titulares de ações ordinárias.
Bonificação em ações
Geralmente é dado quando há aumento de capital, após a incorporação de
reservas e lucros. São distribuídas gratuitamente aos acionistas, em
quantidade proporcional à posição de cada investidor.
Bonificações em dinheiro
Excepcionalmente, além dos dividendos, uma empresa poderá conceder a seus
acionistas uma participação adicional nos lucros, em dinheiro.
Direitos dos
acionistas
Direitos de subscrição
Quando a empresa decide fazer nova captação de recursos através do lançamento
de ações, é assegurado aos acionistas já existentes a preferência na aquisição
desses papéis. O preço dessas ações pode ser estipulado pelo valor nominal
(o quanto correspondente ao capital da empresa) ou pela média de cotações dos
últimos pregões.Quando outros investidores externos se interessam por essa
colocação, o preço da ação no mercado à vista pode subir, tornando-se
maior que o valor da subscrição e um excelente momento para que o investidor
aumente sua aplicação. Como o exercício de preferência na subscrição de
novas ações não é obrigatório, o acionista poderá vender esse direito em
bolsa para terceiros.
Desdobramento
Também chamado de split ou de desdobramento por bonificação, trata-se do
desdobramento de cada título em diversas ações. A decisão normalmente é
adotada quando o valor individual do papel está acima da média dos outros títulos
do mercado. Nesse caso, existe apenas a troca, sem nenhum ganho com a mudança.
Onde aplicar seu
dinheiro nesse mercado
Como aplicar seu dinheiro
Os analistas do mercado de capitais são unânimes nos conselhos a pequenos
e médios investidores: não é bom negócio entrar direto (e sozinho) nas
Bolsas de Valores. O melhor ainda é fazer parte de um fundo de ações ou de
carteira livre, pagando a taxa de administração. Além do risco de apostar
numa ação que não corresponda às expectativas, os técnicos lembram que a
compra de ações por pequenos e médios investidores junto a corretoras é
muito mais cara que as operações de grande porte. A despesa é inversamente
proporcional à aplicação. Ou seja, quanto maior o investimento, menor a taxa
de corretagem. Sem contar a taxa de custódia das ações, que ficam depositadas
junto à bolsa de valores.
Risco
Não se deixe enganar pelas notícias de altas nas bolsas. Quando essas notícias
circulam, é sinal de que as bolsas já subiram e, portanto, as
possibilidades de novos aumentos nas mesmas proporções são bastante
reduzidas. Portanto, não é o melhor momento para iniciar um investimento.
Conhecimento técnico
Os especialistas alertam também para o problema da falta de conhecimento técnico
e a necessidade de um acompanhamento quase que diário para saber o momento
exato de trocar de posição. É o chamado "timing". Todos esses
analistas garantem que saber o momento certo para comprar e vender é um dos
fatores mais importantes no jogo dos pregões e dificilmente os pequenos e médios
serão capazes de fechar suas transações na hora certa. Há ainda a
dificuldade de diversificação, já que com menos recursos os pequenos
investidores têm problemas para comprar papéis de companhias diferentes e
acabam com o papel 'solteiro' -- isto é, de uma única empresa. Portanto, a
dica é procurar bons fundos de ações, analisando não só a taxa de
administração cobrada pelo agente financeiro, mas também o rendimento que
essa aplicação vem oferecendo nos últimos meses. É essencial perguntar ao
gerente que tipo de ações estão sendo negociadas nessa aplicação. Em geral,
as instituições financeiras oferecem mais de um fundo de renda variável, cada
um com perfil diferente (mais agressivo, mais moderado), para que o cliente
possa decidir o quanto está disposto a arriscar. E nunca esquecer que esse
investimento exige um prazo mínimo de aplicação.
Prazo
Aconselha-se deixar os recursos investidos de seis meses há um ano. E dois
pontos devem ser observados:
1) Aplique apenas uma parte de suas economias em investimentos de risco (em torno de 20%). Dessa forma, caso o desempenho das ações não seja o esperado, o prejuízo será menor.
2) Nunca coloque no mercado de risco um dinheiro que tem prazo para ser resgatado. Pode ocorrer de, na hora do saque, o mercado estar em baixa e o rendimento ser negativo. Nesses casos, a saída seria esperar por uma virada nas bolsas para sair lucrando, o que não seria possível se o poupador tem data certa para usar os recursos.
Como comprar ações
A compra e venda de ações, via bolsas, só pode ser feita através de
uma corretora de títulos e valores mobiliários. Para negociar, o investidor se
cadastra em uma corretora, que emitirá um boleto com as ordens de compra e
venda que o aplicador desejar. As corretoras mantém funcionários nos pregões
e uma mesa de operações na própria corretora, que centraliza e repassa as
ordens dos clientes. Para esse serviço, a instituição cobra uma taxa de
corretagem. As corretoras ainda mantêm técnicos especializados em avaliação
de empresa e de setores, que podem ajudar o aplicador a decidir qual o melhor
momento para comprar e vender ou quais os setores que acenam com maior
probabilidade de ganhos.
Como funcionam os
clubes e fundos de investimento com ações
Clubes de investimentos
Semelhante aos fundos tradicionais. É um clube onde cada participante
contribui com determinada cota para que o montante obtido seja aplicado
exclusivamente no mercado de ações. Cada participante adquire quantas cotas
desejar. Atualmente, há poucos clubes em funcionamento, devido ao risco e ao
fraco desempenho do mercado acionário. Essa modalidade de investimento é ideal
para pequenos e médios investidores. A rentabilidade da aplicação vai
depender das ações que compõem a carteira do clube. Os clubes podem ser
administrados por corretoras, distribuidoras, bancos múltiplos com carteira de
investimento ou bancos múltiplos de investimento. A diferença entre os clubes
e os fundos mútuos está na limitação dos participantes. Os clubes podem ter,
no máximo, 150 cotistas e cada participante pode adquirir cotas até o limite
de 40% do total existente. Outro diferencial é a possibilidade de participação
na gestão dos recursos da carteira do clube.
Fundos Mútuos de Investimento
Também sob a forma de cotas, pode ser aberto ou fechado (para um número
determinado de investidores). Tem carteira diversificada de títulos e valores
mobiliários e pode ser administrado por corretoras, distribuidoras, bancos múltiplos
com carteira de investimento e bancos de investimento. O regulamento do fundo
deverá especificar os ativos que poderão compor suas carteiras. As quotas
podem ser nominativas ou escriturais:
1) Fundo Mútuo de Investimento em Ações-Carteira Livre - deve manter, diariamente, no mínimo 51% do seu patrimônio aplicado em ações e opções sobre índices de ações.
2) Fundo Mútuo de Ações - aplica no mínimo 51% de seu patrimônio, diariamente, em ações. Tanto na carteira livre como no Fundo Mútuo de Ações, a parte livre pode ser investida em títulos públicos, CDBs ou qualquer outro ativo de risco, como contratos de câmbio, por exemplo.
Como funcionam os
mercados à vista e a termo
Mercados:
. À vista - Onde a liquidação física (entrega dos títulos vendidos) se
processa no segundo dia útil após a realização do negócio em bolsa e a
liquidação financeira (pagamento e recebimento do valor da operação) se dá
no terceiro dia útil posterior à negociação.
. A termo - Operações com prazos de liquidação pré-estabelecidos, em geral de 30, 60 e 90 dias. Para aplicações no mercado a termo é preciso fazer um depósito em dinheiro equivalente a uma pequena parcela do contrato, como forma de garantia de que as partes irão honrar o compromisso. Esse contrato pode ser liquidado antes de seu vencimento.
. Termo em pontos - Compra ou venda de uma certa quantidade de ações, a ser efetivada numa data acertada entre as partes, por um preço pré-estabelecido. A diferença frente ao mercado a termo tradicional é que permite negociação no mercado secundário (ou mercado de balcão, onde as operações são feita diretamente entre investidores, sem necessitar da intermediação de uma corretora, porém sem contar com a segurança oferecida pelas bolsas). Nessa operação, o preço é convertido para pontos e ajustado de acordo com indexador, dentre os indicadores autorizados pela bolsa.
Como funcionam os
mercados à vista e a termo
Mercados:
. À vista - Onde a liquidação física (entrega dos títulos vendidos) se
processa no segundo dia útil após a realização do negócio em bolsa e a
liquidação financeira (pagamento e recebimento do valor da operação) se dá
no terceiro dia útil posterior à negociação.
. A termo - Operações com prazos de liquidação pré-estabelecidos, em geral de 30, 60 e 90 dias. Para aplicações no mercado a termo é preciso fazer um depósito em dinheiro equivalente a uma pequena parcela do contrato, como forma de garantia de que as partes irão honrar o compromisso. Esse contrato pode ser liquidado antes de seu vencimento.
. Termo em pontos - Compra ou venda de uma certa quantidade de ações, a ser efetivada numa data acertada entre as partes, por um preço pré-estabelecido. A diferença frente ao mercado a termo tradicional é que permite negociação no mercado secundário (ou mercado de balcão, onde as operações são feita diretamente entre investidores, sem necessitar da intermediação de uma corretora, porém sem contar com a segurança oferecida pelas bolsas). Nessa operação, o preço é convertido para pontos e ajustado de acordo com indexador, dentre os indicadores autorizados pela bolsa.
Como funciona o
mercado de opções
Mercado de Opções
O investidor compra o direito de, no vencimento do contrato, adquirir ou não
determinada ação. Até essa data, o comprador pode decidir se realmente vai
exercer esse direito ou prefere desistir do negócio. Seu referencial para
definir se a operação compensa é o preço a vista. Para ter esse privilégio
de poder escolher se quer ou não os títulos, o comprador paga um percentual em
dinheiro, chamado de prêmio. Esse prêmio é só para segurar o negócio e não
entra no valor estipulado para a ação. A vantagem é que, se o preço à vista
não correspondeu às expectativas, o investidor desiste e não perde todo o
dinheiro, só o que pagou como prêmio. Nas operações diárias em pregão, o
que se negocia é o valor desse prêmio. A variação muda segundo a
perspectiva de lucro da operação. Quem vendeu a opção só pode exigir a
compra efetiva dos papéis na hora do vencimento. Mas o direito a essa operação
pode ser repassado a outro a qualquer momento. Esse mercado tem duas subdivisões:
opções de compra e opções de venda.
Opções de compra
Garante ao titular o direito de comprar do vendedor (ou lançador) um lote
determinado de ações, ao preço de exercício, a qualquer tempo até a data de
vencimento da opção.
Opções de venda
Ao contrário, garante ao titular o direito de vender um lote determinado de
ações, ao preço de exercício, na data de vencimento da opção.
Jargões do mercado
acionário
Lançador - é quem vende a opção. Assume a obrigação de vender ou
comprar determinada quantidade de ações, a um preço fixado, até o vencimento
da opção ou em data determinada.
Titular - é quem compra a opção. Adquire os direitos vinculados a ela.
Ação-Objeto - ação a ser comprada ou vendida no dia de vencimento da opção.
Dia de exercício - dia de vencimento da opção. Titulares devem instruir seus corretores para exercer ou não a opção em tempo hábil (até as 12 horas da data de vencimento).
Day-Trade - compra e venda de opções da mesma série, numa mesma sessão de pregão, na mesma bolsa.
Dentro do preço - opção cujo preço de exercício é maior do que o preço à vista da ação-objeto.
Exercício - operação realizada no pregão, pela qual o titular compra ou vende as ações-objeto, ao preço de exercício.
Fechamento - operação em que o lançador reduz ou encerra suas obrigações, consistindo na compra e envio à Caixa de Liquidação de opções da mesma série que as inicialmente lançadas.
Fora do preço - opção cujo preço de exercício é menor do que o preço à vista da ação-objeto.
Lançamento - operação que origina as opções negociadas.
Opção de compra - instrumento que dá a seu titular o direito de comprar do lançador determinada quantidade de ações-objeto, ao preço do exercício, até o dia de exercício.
Prazo - tempo entre o dia de lançamento e o dia de exercício.
Preço de exercício - preço pelo qual a opção será exercida.
Prêmio - preço da opção, no lançamento ou durante o prazo.
Série - opções com o mesmo preço e dia de exercício, envolvendo a mesma ação-objeto.
Glossário
Ação - título negociável, que
representa a menor parcela em que se divide o capital de uma sociedade anônima.
Ação-objeto - valor mobiliário a que se refere uma opção.
Ação cheia (com) - ação cujos direitos - dividendos, bonificação,
subscrição - ainda não foram exercidos.
Ação escritural - ação nominativa sem a emissão de certificados,
mantida em conta de depósito de seu titular, na instituição depositária que
for designada.
Ação golden share - Ação "dourada" é uma classe especial,
que detém o direito do controle.
Ação listada em Bolsa - ação negociada no pregão de uma Bolsa de
Valores.
Ação Nominativa - ação que identifica o nome de seu proprietário,
que é registrado no Livro de Registro de Ações Nominativas da empresa.
Ação Ordinária - ação que proporciona participação nos resultados
econômicos de uma empresa; confere ao seu titular o direito de voto em assembléia.
Ação Preferencial - ação que oferece a seu detentor prioridade no
recebimento de dividendos e ou, no caso de dissolução da empresa, no reembolso
de capital. Em geral não concede direito a voto em assembléia.
Ação sem valor nominal - ação para a qual não se convenciona valor
de emissão, prevalecendo o preço de mercado por ocasião do lançamento.
Ação vazia (ex) - ação cujos direitos - dividendo, bonificação e
subscrição - já foram exercidos.
Acionista - aquele que possui ações de uma sociedade anônima.
Acionista Majoritário - aquele que detém uma quantidade tal de ações
com direito a voto que lhe permite manter o controle acionário de uma empresa.
Acionista Minoritário - aquele que é detentor de uma quantidade não
expressiva - em termos de controle acionário - de ações com direito a voto.
Ágio - diferença, a maior, entre o valor pago e o valor nominal do título.
Alavancagem - 1) nível de utilização de recursos de terceiros para
aumentar as possibilidades de lucro de uma empresa, aumentando, consequentemente,
o grau de risco da operação;
2) possibilidade de controle de um lote de ações, com o emprego de uma fração
de seu valor
nos mercados de opções, termo e futuro - enquanto o aplicador se beneficia da
valorização desses papéis, que pode implicar significativa elevação de sua
taxa de retorno.
Andar de lado - mercado fraco, sem tendência definida, estagnado. Aplicação
emprego da poupança na aquisição de títulos, com o objetivo de auferir
rendimentos.
Apregoação - ato de apregoar a compra ou venda de ações,
mencionando-se o papel, tipo, a quantidade de títulos e o preço pelo qual se
pretende fechar o negócio executado por um operador, representante de sociedade
corretora, na sala de negóciações (pregão).
Arbitragem - sistemática que possibilita a liquidação física e
financeira das operações interpraças, através da qual a mesma pessoa, física
ou jurídica, atuando no mercado à vista, poderá comprar em uma bolsa e vender
em outra, a mesma ação, em iguais quantidades, desde que haja convênio
firmado entre as duas bolsas.
Assembléia Geral Extraordinária - reunião dos acionistas, convocada e
instalada na forma da lei e dos estatutos, a fim de deliberar sobre qualquer matéria
de interesse social. Sua convocação não é obrigatória, dependendo das
necessidades específicas da empresa.
Assembléia Geral Ordinária - convocada obrigatoriamente pela diretoria
de uma sociedade anônima para verificação de resultados, leitura, discussão
e votação dos relatórios de diretoria e eleição do conselho fiscal da
diretoria. Deve ser realizada até quatro meses após o encerramento do exercício
social.
Ativo financeiro - todo e qualquer título representantivo de parte
patrimonial ou dívida.
Aumento de capital - incorporação de reservas e ou novos recursos ao
capital da empresa. Realizado, em geral, mediante bonificação, elevação do
valor nominal das ações e ou direitos de subscrição pelos acionistas, ou
também, pela incorporação de outras empresas.
Aumento do valor nominal - alteração do valor nominal da ação em
consequência de incorporação de reservas ao capital de uma empresa sem emissão
de novas ações.
Aviso de Negociação de Ações - comprovante de operação enviado pela
Bolsa de Valores ao comitente (investidor).
Balancete - balanço parcial da situação econômica e do estado
patrimonial de uma empresa, referente a um período de seu exercício social.
Balanço -demonstrativo contábil dos valores do ativo, do passivo e do
patrimônio líquido de uma entidade jurídica, relativo a um exercício social
completo.
Banco Central do Brasill - órgão federal que executa a política monetária
do Governo, administra as reservas internacionais do País e fiscaliza o Sistema
Financeira Nacional.
Benefícios - dividendos, bonificações e ou direitos de subscrição
distribuídos, por uma empresa, a seus acionistas.
Block-trade - leilão de grande lote de ações nas Bolsas de Valores.
Bloqueio de posição - operação através da qual um aplicador impede o
exercício de sua posição mediante a compra, em pregão, de uma opção da
mesma série da anteriormente lançada.
Blue chip - em geral, ações de empresas tradicionais e de grande porte,
com grande liquidez e procura no mercado de ações.
Bolsa de Valores - associação civil sem fins lucrativos, cujos
objetivos básicos são: manter local ou sistema de negociação eletrônico,
adequados à realização, entre seus membros, de transações de compra e venda
de títulos e valores mobiliários; preservas elevados padrões éticos de
negociação; e divulgar as operações executadas com rapidez, amplitude e
detalhes.
Bolsa em alta - quando o índice de fechamento de determinado pregão é
superior ao índice de fechamento anterior.
Bolsa em baixa - quando o índice de fechamento de determinado pregão é
inferior ao índice de fechamento anterior.
Bolsa estável - quando o índice de fechamento de determinado pregão
está no mesmo nível do índice de fechamento anterior.
Bonificação em ações (filhotes) - ações emitidas por uma empresa em
decorrência de aumento de capital, realizado por incorporação de reservas e
ou de outros recursos, e distribuídas gratuitamente aos acionistas, na proporção
da quantidade de ações que já possuem.
Bonificação em dinheiro - distribuição aos acionistas, além dos
dividendos, de valor em dinheiro referente a reservas até então não
incorporadas.
Bônus de subscrição- título negociável que dá direito à subscrição
de novas ações, emitido por uma empresa, dentro do limite de aumento de
capital autorizado em seu estatuto.
Boom - fase do mercado de ações em que o volume de transações
ultrapassa, acentuadamente, os níveis médios em determinado período, com
expressivo aumento das cotações.
Cadastro de clientes - conjunto de dados e informações gerais sobre a
qualificação dos clientes e das sociedades corretoras.
Caderneta de Poupança - depósito de recursos, em dinheiro, que acumula
juros e correção monetária, cujos recursos são destinados ao financiamento
da construção e da compra de imóveis.
Caixa de registro e liquidação - empresa responsável pela liquidação
e compensação das negociações à vista, a termo e de opções, realizadas em
Bolsa.
Calispa - empresa controlada pela Bolsa de Valores de São Paulo. Sua função
é compensar e liquidar financeiramente as operações realizadas na Bovespa.
Call - veja opção de compra de ações.
Capital - é a soma de todos os recursos, bens e valores, mobilizados
para a constituição de uma empresa.
Capital Aberto (companhia de ) - empresa que tem suas ações registradas
na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), e distribuídas entre um determinado
número de acionistas, quepodem ser negociadas em Bolsas de Valores ou no
mercado de balcão.
Capital autorizado - limite estatutário, de competência de assembléia
geral ou do conselho de administração, para aumentar o capital social de uma
empresa.
Capital fechado (companhia de ) - empresa com capital de propriedade
restrita, cujas ações não podem ser negociadas em Bolsas de Valores ou no
mercado de balcão.
Capital social- montante de capital de uma sociedade anônima que os
acionistas vinculam a seu patrimônio como recursos próprios, destinados ao
cumprimento dos objetivos da mesma.
Capital social subscrito a integralizar - parcela de subscrição que o
acionista deverá pagar, de acordo com determinação do órgão que autorizou o
aumento de capital de uma sociedade.
Capital social subscrito e realizado - montante de capital social
acrescido da parcela de subscrição paga pelo acionista.
Capitalização - ampliação do patrimônio, via reinversão de
resultados ou captação de recursos, pela emissão de ações.
Captação - obtenção de recursos para aplicação a curto, médio e ou
longo prazos.
Carteira de ações - conjunto de ações de diferentes empresas, de
propriedade de pessoas físicas ou jurídicas.
Carteira de títulos- conjunto de títulos de renda fixa e variável, de
propriedade de pessoas físicas ou jurídicas.
CATS Bovespa - sistema eletrônico de negociação por terminais, que
permite a realização de negócios, por operadores e corretoras credenciados,
nos mercados à vista, a termo e de opções, com papéis e horários definidos
pela Bovespa.
Caução - depósito de títulos ou valores efetuados junto ao credor
para garantir o cumprimento da obrigação assumida.
Cautela - certificado que materializa a existência de um determinado número
de ações; também chamada título múltiplo.
Certificado - documento que comprova a existência e a posse de
determinada quantidade de ações.
Certificado de Depósito - título representativo das ações depositadas
em uma instituição financeira. Algumas empresas do Mercosul são negociadas
nas Bolsas de Valores brasileiras através desse mecanismo.
Certificado de Depósito Bancário (CDB) - títulos emitidos por bancos
de investimento e comerciais, representativo de depósitos a prazo.
Certificado de Desdobro - comprovante do desdobramento de um certificado
de ações em vários outros.
Chamada de Bônus - resgate de bônus pelo emitente, mediante o pagamento
antes do vencimento.
Chamada de Capital - subscrição de ações novas, com ou sem ágio,
para aumentar o capital de uma empresa.
Cisão - é o processo de transferência, por uma empresa, de parcelas de
seu patrimônio a uma ou mais sociedades, já existentes ou constituídas para
esse fim, extinguindo-se a empresa cindida se houver versão de todo o seu
patrimônio.
Data de exercício da opção - data de registro em pregão da operação
de compra ou de venda à vista das ações-objeto da opção.
Data de vencimento da opção - o dia em que se extingue o direito de uma
opção.
Data ex-direito - data em que uma ação começará a ser negociada
ex-direito - dividendo,bonificação e subscrição - na Bolsa de Valores.
Day-trade - conjugação de operações de compra e de venda realizadas
em um mesmo dia, dos mesmos títulos, para um mesmo comitente (investidor), de
uma mesma sociedade corretora, cuja liquidação é exclusivamente financeira.
Data de vencimento da opção - o dia em que se extingue o direito de uma
opção.
Debênture - título emitido por uma sociedade anônima para captar
recursos, visando investimento ou o financiamento de capital de giro.
Data de vencimento da opção - o dia em que se extingue o direito de uma
opção.
Debêntures conversíveis em ações - aquelas que, por opção de seu
portador, podem ser convertidas em ações, em épocas e condições pré-determinadas.
Data de vencimento da opção - o dia em que se extingue o direito de uma
opção.
Deduções estatutárias - partes dos lucros de uma empresa que, conforme
determinação de seu estatuto social, não é distribuída aos acionistas.
Data de vencimento da opção - o dia em que se extingue o direito de uma
opção.
Democratização do capital - processo pelo qual a propriedade de uma
empresa fechada se transfere, total ou parcialmente, para um grande número de
pessoas que desejam dela participar e que não mantém, necessariamente, relações
entre sí, com o grupo controlador ou com a própria companhia.
Data de vencimento da opção - o dia em que se extingue o direito de uma
opção.
Derivativos - sãoos valores mobiliários cujos valores e características
de negociação estão amarrados aos ativos que lhes servem de referência.
Data de vencimento da opção - o dia em que se extingue o direito de uma
opção.
Deságio - diferença, para menos, entre o valor nominal e o preço de
compra de um título de crédito.
Data de vencimento da opção - o dia em que se extingue o direito de uma
opção.
Desdobramento de cautelas - sistema de desdobramento de ações, efetuado
pelas Bolsas de Valores, de modo a adequar a quantidade de ações ao lote padrão.
Data de vencimento da opção - o dia em que se extingue o direito de uma
opção.
Diferencial - combinação de possíveis compras e vendas de opções
sobre a mesma ação-objeto, porém, de séries diferentes.
Data de vencimento da opção - o dia em que se extingue o direito de uma
opção.
Direito de retirada - direito de um acionista de se retirar de uma
empresa, mediante o reembolso do valor de suas ações, quando for dissidente de
deliberação de assembléia que aprovar determinadas matérias definidas na
legislação pertinente.
Data de vencimento da opção - o dia em que se extingue o direito de uma
opção.
Direito de subscrição - direito de aum acionista de subscrever
preferencialmente novas ações de uma sociedade anônima quando do aumento de
seu capital.
Data de vencimento da opção - o dia em que se extingue o direito de uma
opção.
Direitos -veja Benefícios.
Data de vencimento da opção - o dia em que se extingue o direito de uma
opção.
Disclosure - divulgação de informações por parte de uma empresa,
possibilitando uma tomada de decisão consciente pelo investidor e aumentando a
sua proteção.
Data de vencimento da opção - o dia em que se extingue o direito de uma
opção.
Distribuidora - veja Sociedade Distribuidora.
Data de vencimento da opção - o dia em que se extingue o direito de uma
opção.
Dividendo - valor distribuído aos acionistas, em dinheiro, na proporção
da quantidade de ações possuídas. Normalmente, é o resultado dos lucros
obtidos por uma empresa, no exercício corrente ou em exercícios passados.
Data de vencimento da opção - o dia em que se extingue o direito de uma
opção.
Dividendo cumulativo - dividendo que, caso não seja pago em um exercício,
se transfere para outro.
Data de vencimento da opção - o dia em que se extingue o direito de uma
opção.
Dividendo pro-rata - dividendo distribuído às ações emitidas dentro
do exercício social proporcionalmente ao tempo transcorrido até o seu
encerramento.
Data de vencimento da opção - o dia em que se extingue o direito de uma
opção.
Emissão - colocação de dinheiro ou títulos em circulação.
Endosso - transferência da propriedade de um título mediante declaração
escrita, geralmente feita em seu próprio verso.
Especulação - negociação em mercado com o objetivo de ganho, em geral
a curto prazo.
Ex-direitos - denominação dada a uma ação que teve exercidos os
direitos concedidos por uma empresa.
Exclusão do direito de preferência - o estatuto da empresa aberta que
contiver autorização para aumento do capital pode prever a emissão, sem
direito de preferência, para antigos possuidores de ações, de debêntures ou
partes beneficiárias conversíveis em ações.
Execução de ordem - efetiva realização de uma ordem de compra ou
venda de valores mobiliários.
Exercício de opções - operação através da qual o titular de uma
operação exerce seu direito de comprar ou de vender o lote de ações-objeto,
ao preço de exercício.
Fechamento de posição - operação através da qual o lançador de uma
opção, pela compra em pregão de uma outra da mesma série, ou o titular, pela
venda de opções adquiridas, encerram suas posições ou parte delas. A expressão
também é utilizada quando da realização de operações inversas no mercado
futuro.
Fechamento em alta - quando o índice de fechamento for superior ao índice
de fechamento do pregão anterior.
Fechamento em baixa - quando o índice de fechamento for inferior ao índice
de fechamento do pregão anterior.
Filhote - veja Bonificação em Ações.
Fundo de Pensão - conjunto de recursos - proveniente de contribuições
de empregados e da própria empresa, administrados por uma entidade a ela
vinculada, cuja destinação é a aplicação em uma carteira diversificada de ações,
outros títulos mobiliários e imóveis.
Fundo Imobiliário - fundo de investimento constituído sob a forma de
condomínio fechado, cujo patrimônio é destinado a aplicações em
empreendimentos imobiliários. As quotas desses fundos, que não podemser
resgatadas, são registradas na CVM, podendo ser negociadas em Bolsas de Valores
ou no mercado de balcão.
Fundo Mútuo de Ações - Carteira Livre - constituído sob a forma de
condomínio aberto ou fechado, é uma comunhão de recursos destinados à aplicação
em carteira diversificada de títulos e valores mobiliários. Deverá manter,
diariamente, no mínimo 51% de seu patrimônio aplicado em ações de emissão
das companhias abertas, opções de ações, índices de ações e opções
sobre índices de ações.
Fundo Mútuo de Ações - conjunto de recursos administrados por uma
distribuidora de valores, sociedade corretora, banco de investimento, ou banco múltiplo
com carteira de investimento, que os aplica em uma carteira diversificada de ações,
distribuindo os resultados aos cotistas, proporcionalmente ao número de quotas
possuídas.
Holding (empresa) - aquela que possui, como atividade principal,
participação acionária em uma ou mais empresas.
Índice Bovespa (Ibovespa) - Índice da Bolsa de Valores de São Paulo
que mede a lucratividade de uma carteira teórica de ações.
Índice de lucratividade - relação entre o capital atual e o inicial de
uma aplicação.
Índice Preço/Lucro ou P/L - quociente da divisão do preço de uma ação
no mercado, em um instante, pelo lucro líquido anual da mesma. Assim, o P/L é
o número de anos que se levaria para reaver o capital aplicado na compra de uma
ação, através do recebimento do lucro gerado por uma empresa. Para tanto,
torna-se necessário que se condicione essa interpretação à hipótese de que
o lucro por ação se manterá constante e será distribuído todos os anos.
Insider - investidor que tem acesso privilegiado a determinadas informações,
antes que estas se tornem conhecidas do mercado.
Institucional (Investidor) - instituição que dispõe de vultosos
recursos mantidos em certa estabilidade e destinado à reserva de risco ou à
renda patrimonial e que investe parte dos mesmos no mercado de capitais.
Investimento - emprego da poupança em atividade produtiva objetivando
ganhos a médio e longo prazos. É utilizado, também, para designar a aplicação
de recursos em algum tipo de ativo financeiro.
Lançador - no mercado de opções, aquele que vende uma opção,
assumindo a obrigação de: - se o titular exercer - vender ou comprar o lote de
ações-objeto a que se refere.
Lançamento de opções - operação de venda que dá origem às opções
de compra ou de venda.
Lance - preço oferecido em pregão para a compra ou venda de um lote de
títulos, através de representantes das sociedades corretoras.
Leilão especial - sessão de negociação em pregão, em dia e hora
determinados pela Bolsa de Valores em que se realizará a operação.
Letra de Câmbio - título de crédito emitido por sociedade de crédito,
financiamento e investimento, utilizado para o financiamento de crédito direto
ao consumidor.
Letra Imobiliária - título emitido por sociedades de crédito imobiliário
destinado à captação de recursos para o financiamento de construtores e
adquirentes de imóveis.
Liquidez - maior ou menor facilidade de se negociar um título,
convertendo-o em dinheiro.
Lote - quantidade de títulos de características idênticas.
Lote-padrão - lote de títulos de características idênticas e em
quantidade prefixada pelas Bolsas de Valores.
Lote fracionário - quantidade de ações inferior ao lote-padrão.
Lote redondo - lote totalizando um número inteiro de lotes-padrão.
Lucratividade - ganho líquido total propiciado por um título. Em bolsa,
o lucro líquido proporcionado por uma ação, resultante de sua valorização
em pregão em determinado período e do recebimento de proventos - dividendos,
bonificações e ou direitos de subscrição - distribuídos pela empresa
emissora, no mesmo intervalo de tempo.
Lucro líquido por ação - ganho por ação obtido durante um
determinado período de tempo, calculado através da divisão do lucro líquido
de uma empresa pelo número existente de ações.
Margem - montante, fixado pelas Bolsas de Valores, a ser depositado em
dinheiro, títulos ou valores mobiliários, pel cliente que efetua uma compra ou
uma venda a termo ou a futuro, ou um lançamento a descoberto de opções.
Mercado a termo- mercado onde se processam as operações para liquidação
diferida, em geral após 30, 60 ou 90 dias da data de realização do negócio.
Mercado à vista - mercado onde a liquidação física - entrega dos títulos
pelo vendedor - se processa no segundo dia após a realização do negócio em
pregão e a liquidação financeira - pagamento dos títulos pelo comprador - se
dá no terceiro dia útil, posterior à negociação, somente mediante à
efetiva liquidação física.
Mercado de ações - segmento do mercado de capitais que compreende a
colocação primária em mercado de ações novas emitidas pelas empresas e a
negociação secundária - em Bolsas de Valores e no mercado de balcão - das ações
já colocadas em circulação.
Mercado de balcão - mercado de títulos sem lugar físico determinado
para as transações, as quais são realizadas por telefone entre instituições
financeiras. São negociadas ações de empresas não registradas em Bolsas de
Valores e outras espécies de títulos.
Mercado de capitais- conjunto de operações de transferência de
recursos financeiros de prazo médio, longo ou indefinido, efetuadas entre
agentes poupadores e investidores, através de intermediários financeiros.
Mercado de opções - mercado onde são negociados direitos de compra ou
venda de um lote de valores mobiliários, com preços e prazos de exercícios pré-estabelecidos
contratualmente. Por esses direitos, o titular de uma opção de compra paga um
prêmio, podendo exercê-los até a data de vencimento da mesma ou revendê-los
ao mercado. O titular de uma opção de venda paga um prêmio e pode exercer sua
opção apenas na data de vencimento, ou pode revendê-la no mercado durante o
período de validade da opção.
Mercado financeiro - é o mercado voltado para a transferência de
recursos entre os agentes econômicos. No mercado financeiro são efetudas
transações com títulos de prazos médios, longos e indeterminado, geralmente
dirigidas ao financiamento dos capitais de giro e fixo.
Mercado futuro - mercado onde são realizadas operações envolvendo
lotes padronizados de commodities ou ativos financeiros, para liquidação em
datas prefixadas.
Mercado primário - onde ocorre a colocação de ações ou outros títulos,
provenientes de novas emissões. As empresas recorrem ao mercado primário para
completar os recursos de que necessitam, visando ao financiamento de seus
projetos de expansão ou seu emprego em outras atividades.
Mercado secundário - onde ocorre a negociação dos títulos adquiridos
no mercado primário, proporcionando a liquidez necessária.
Negociação comum - aquela realizada em pregão, entre dois
representantes de diferentes sociedades corretoras, a um preço ajustado entre
ambos.
Negociação direta - realizada sob normas especiais por um mesmo
representante de sociedade corretora para comitentes diversos. Os interessados
nessa operação devem preencher o cartão de negociação ou digitar um comando
específico - no caso de negociação eletrônica - indicando que estão atuando
como comprador e vendedor ao mesmo tempo.
Negociação por terminais- ver CATS Bovespa.
Nota de corretagem - documento que a sociedade corretora apresenta ao seu
cliente, registrando a operação realizada, com indicação da espécie,
quantidade de títulos, preço data do pregão, valor da negociação, da
corretagem cobrada e dos emolumentos devidos.
Oferta de direitos- oferta feita por uma empresa a seus acionistas,
dando-lhes a oportunidade de comprar novas ações por um preço determinado, em
geral, abaixo do preço corrente do mercado, e dentro de um prazo relativamente
curto.
Oferta pública de compra - proposta de aquisição, por um determinado
preço, de um lote específico de ações, em operação sujeita a interferência.
Oferta pública de venda - proposta de colocação, junto ao público, de
um determinado número de ações de uma empresa.
Opção- contrato que envolve o estabelecimento de direitos e obrigações
sobre determinados títulos, com prazos e condições pré-estabelecidas.
Opção coberta - quando há o depósito, junto a uma Bolsa de Valores,
das ações-objeto de uma opção.
Opção de compra de ações - direito outorgado ao titular de uma opção
de, se o desejar, adquirir do lançador um lote-padrão de determinada ação,
por um preço previamente estipulado, na data de vencimento da opção.
Open Market - qualquer mercado sem local físico determinado e com livre
acesso à negociação. No Brasil, tal denominação se aplica ao conjunto de
transações realizadas com títulos de renda fixa, de emissão pública (LTN,
BBC) ou privada (CDB).
Operação caixa - operação através da qual um investidor vende a
vista um lote possuído de ações e o recompra, no mesmo pregão, em um dos
mercados a prazo; o custo do financiamento é dado pela diferença entre os preços
de compra e venda.
Operação de financiamento - consiste na compra a vista de um lote de ações
e sua venda imediata em um dos mercados a prazo; a diferença entre os dois preços
é a remuneração da aplicação pelo prazo do financiamento.
Operador CATS - representante de uma sociedade corretora que executa
ordens de compra e de venda de ações e ou opções, através do sistema CATS
Bovespa.
Operador de pregão - representante de uma sociedade corretora que
executa ordens de compra e de venda de ações no pregão de uma Bolsa de
Valores.
Ordem - instrução dada por um cliente a uma sociedade corretora para a
execução de compra ou de venda de valores mobiliários.
Ordem a mercado- quando só há a especificação da quantidade e das
características de um valor mobiliário. Deve ser efetuada desde o momento de
seu recebimento no pregão.
Ordem casada - composta por uma ordem de compra e uma outra de venda de
um determinado valor mobiliário. Sua efetivação só se dará quando ambas
puderem ser executadas.
Ordem de financiamento - constituída por uma ordem de compra ou de
venda, de um valor mobiliário em um tipo de mercado e uma outra concomitante de
venda ou de compra, de igual valor mobiliário no mesmo ou em outro mercado com
prazos de vencimentos distintos.
Ordem limitada - aquela que deve ser executada por um preço igual ou
melhor do que o especificado pelo comitente.
Oscilação - variação - positiva ou negativa - verificada no preço de
um mesmo ativo em um determinado período de tempo.
Overnight - operações realizadas no Open Market por prazo mínimo de um
dia, restritas às instituições financeiras.
Permissionária- sociedade corretora especialmente admitida no pregão de
uma Bolsa de Valores da qual não possui título patrimonial.
Posição em aberto- saldo de posições mantidas pelo investidor em
mercados futuros e de opções.
Poupança - parcela da renda não utilizada para consumo.
Prazo de subscrição - prazo fixado por uma sociedade anônima para que
o acionista exerça seu direito de preferência na subscrição de ações de
sua emissão.
Preço de exercício da opção - preço por ação pelo qual um titular
terá direito de comprar ou vender a totalidade das ações-objeto da opção.
Pregão- sessão durante a qual se efetuam negócios com papéis
registrados em uma Bolsa de Valores, diretamente na sala de negociações e ou
através do sistema CATS Bovespa.
Pregão eletrônico - veja CATS Bovespa.
Prêmio - preço de negociação por ação-objeto de uma opção de
compra ou de venda.
Proventos - veja Benefícios.
Put - veja Opção de venda de ações.
P/L - veja Índice Preço/Lucro.
Quadro de cotações - local no recinto de negociações das Bolsas de
Valores onde os diversos preços e quantidade de ações negociadas são
apresentados.
Quota (de fundo ou Clube de Investimento) - parte ideal de um fundo ou
Clube de Investimentos, cujo valor é igual à divisão de seu patrimônio líquido
pelo número existente de quotas.
Recibo de subscrição - documento que comprova o exercício do direito
de subscrição, passível de ser negociado em Bolsas de Valores.
Registro em Bolsa - condição para que uma empresa tenha suas ações
admitidas à cotação em uma Bolsa de Valores, desde que satisfaça as normas
estabelecidas pela mesma.
Sala de negociações - local adequado ao encontro dos representantes de
corretoras de valores e à relaização, entre eles, de transações de compra e
de venda de ações/opções, em mercado livre e aberto.
Sobras de subscrição - direitos referentes ao não exercício de preferência
em uma subscrição.
Sociedade anônima - empresa que tem o capital dividido em ações, com a
responsabilidade de seus acionistas limitada proporcionalmente ao valor de emissão
das ações subscritas ou adquiridas.
Sociedade corretora - instituição auxiliar do sistema financeiro, que
opera no mercado de capitais com títulos e valores mobiliários, em especial no
mercado de ações. É a intermediária entre os investidores nas transações
em Bolsas de Valores. Administra carteiras de ações, fundos mútuos e clubes
de investimentos, entre outras atribuições.
Sociedade distribuidora - instituição auxiliar no Sistema Financeiro
Nacional que participa no sistema de intermediação de ações e outros títulos
no mercado primário, colocando-os à venda junto ao público.
Split - elevação do número de ações representantes do capital de uma
empresa através do desdobramento, com a correspondente redução de seu valor
nominal.
Spread - veja Diferencial
Straddle - compra ou venda, por um mesmo investidor, de igual número de
opções de compra e de venda sobre a mesma ação-objeto, com idênticos preços
de exercício e datas de vencimento.
Subscrição - lançamento de novas ações por uma sociedade anônima,
com a finalidade de obter os recursos necessários para investimento.
Titular de opção - aquele que tem o direito de exercer ou negociar uma
opção.
Título patrimonial da Bolsa - desde que autorizada pelo Banco Central,
onde deverá previamente se registrar, a sociedade corretora deverá adquir um título
patrimonial da Bolsa de Valores em que desejar ingressar como membro.
Trading Post - sistema de negociações contínuas realizadas através de
postos de negociações, tendo como objetivo dar homogeneidade aos trabalhos, em
função da quantidade de negócios, permitindo, assim, distribuir uniformemente
o fluxo de operações pelo recinto - sala de negociações.
Underwriters - instituições financeiras especializadas em operações
de lançamento de ações no mercado primário. No Brasil, tais instituições são,
em geral: bancos múltiplos ou bancos de investimentos, sociedades
distribuidoras e corretoras que mantém equipes formadas por analistas e técnicos
capazes de orientar os empresários, indicando-lhes as condições e a melhor
oportunidade para que uma empresa abra seu capital ao público investidor, através
de operações de lançamento.
Underwriting - esquema de lançamento de ações mediante subscrição pública
parao qual uma empresa encarrega um intermediário financeiro que será responsável
por sua colocação no mercado.
Valor de exercício da opção - preço de exercício por opção,
multiplicado pelo número de ações que compõem o lote-padrão de uma opção.
Valor intrínseco da opção - diferença, quando positiva, entre o preço
a vista de uma ação-objeto e o preço de exercício da opção, no caso de uma
opção de compra, e entre o preço de exercício e o preço a vista, no caso de
uma opção de venda.
Valor nominal da ação - valor mencionado no estatuto social de uma
empresa e atribuído a uma ação representativa de seu capital.
Valor patrimonial da ação - resultado da divisão entre o patrimônio líquido
e o número de ações da empresa.
Valor Unitária da Ação - quociente entre o valor do capital social
realizado de uma empresa e o número de ações emitidas.
Variação - diferença entre os preços de um determinado título em
dois instantes considerados.
Venda em margem - venda a vista, de ações obtidas por empréstimo, pelo
investidor, junto a uma sociedade corretora que opere em bolsa. É uma
modalidade de operação da Conta Margem.
Volatilidade - indica o grau médio de variação das cotações de um título
em um determinado período.
Voto - direito que tem o proprietário de ações ordinárias - ou
preferenciais não destituídas dessa faculdade - de participar das deliberações
nas assembléias gerais.
Textos extraídos do site: www.dinheirovivo.com.br/pessoal/
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Material disponibilizado neste site em 21/07/2002