Dinheiro - Entenda o mercado financeiro - Bolsas

O que são as bolsas de valores

Associações civis e sem fins lucrativos. Funcionam como se fosse um clube privado. É a sede das corretoras de títulos e valores mobiliários. Essas corretoras compram um título da instituição, que lhes permite, como associada, negociar na sala de negociações, chamada de pregão. Somente corretores ou funcionários previamente cadastrados para negociar têm acesso a esse salão. A administração é feita por um conselho de corretores, eleito entre os membros associados, que indicam o presidente da entidade, para um mandato de quatro anos.

Função
Cabe às bolsas orientar e fiscalizar os serviços prestados por seus membros (e, se for o caso, receber reclamações contra as corretoras), facilitar a divulgação constante de informações sobre as empresas de capital aberto (que têm ações) e os negócios realizados nos pregões diários. Além de central de negócios, as bolsas também controlam a efetivação das operações realizadas e garantem negócios a médio e longo prazo. As duas maiores bolsas do País são a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) e a Bolsa de Valores do Rio de Janeiro (BVRJ). Há três formas de negociação: à vista, a termo e através do mercado de opções. As operações nesses mercados podem ser feitas no pregão viva voz (com a presença dos operadores na sala de negociação), ou através de pregões eletrônicos, onde os negócios são realizados diretamente no computador. As operações viva voz são feitas no período da manhã e os negócios por computador, à tarde.

O que são corretoras e bolsas de mercadorias

Corretoras
Instituições financeiras membros das bolsas de valores, devidamente credenciadas pelo Banco Central. Estão habilitadas a negociar ações (chamadas de valores mobiliários) em pregão. Funcionam como intermediários dos investidores na execução de ordens de compra e venda, para operações por conta própria ou determinadas por seus clientes. Também prestam serviços a investidores e empresas, como realizar análises técnicas para selecionar os melhores investimentos, intermediar operações de câmbio, assessorar empresas na abertura de capital, cuidar da emissão de debêntures, entre outros. Todas as sociedades corretoras contribuem para um fundo de garantia, mantido pelas Bolsas de Valores, com o propósito de assegurar a seus clientes eventual reposição de títulos e valores negociados em pregão, para o caso de problemas financeiros em alguma instituição, o que garante o dinheiro dos aplicadores.

Bolsa de Mercadorias & Futuros
Assim como a Bovespa, é uma entidade sem fins lucrativos, que congrega corretoras membros. Os negócios são realizados somente no mercado futuro (para entrega em determinada data), com exceção do ouro, que tem cotação à vista. Na BM&F, atuam as corretoras de mercadorias (ou commodities), que negociam ouro, índice Bovespa futuro, dólar comercial futuro, DI futuro (índice de taxa de juros), açúcar, boi gordo, bezerro, café, soja, algodão e C-Bonds (títulos de dívida externa).

O que são ações e empresas de capital aberto

Ações
É a menor parte do capital de uma empresa. São títulos de renda variável, emitidos por empresas de capital aberto ou Sociedades Anônimas (S/A). As ações podem ser escriturais (existirem apenas nos registros da empresa) ou representadas por cautelas e certificados. O investidor em ações é um co-proprietário da sociedade anônima da qual é acionista, participando de seus resultados. As ações são convertidas em dinheiro, a qualquer tempo, através de negociação em bolsas de valores ou no mercado de balcão.

Blue Chips - Os papéis mais negociados são conhecidas no mercado acionário como ações de primeira linha ou blue chips. As cinco maiores blue chips da bolsa paulista são: Recibos de Telebrás, Petrobrás, Eletrobrás,Telesp e Vale do Rio Doce. Os títulos de bancos e grandes empresas privadas são chamados de ações de segunda linha nobre.

Empresas de capital aberto
Também chamadas de Sociedades Anônimas (S.A.) são empresas cujo capital está dividido em ações. A qualquer tempo uma empresa pode abrir seu capital. Para isso, corretoras e bancos especializadas fazem uma avaliação da empresa, determinam o valor do seu capital e o percentual desse montante que será vendido a quem quiser adquirir uma parte da empresa. Todo o processo necessita da fiscalização e autorização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM); além da bolsa de valores onde se acha a sede da empresa ou seu principal escritório. As empresas de capital aberto são obrigadas, pela legislação, a realizar assembléias anuais para apresentar suas contas aos acionistas e, entre outros itens, definir a distribuição de dividendos.

O que são índices de ações e mercado futuro

Índice de ações
É o referencial que indica se a bolsa está em alta ou em baixa. Cada bolsa monta seu próprio índice, formado pelo conjunto das ações mais negociadas nos últimos meses. O resultado diário que a bolsa divulga é a média tirada do comportamento individual desses títulos. Para essa média, leva-se em conta, também, a participação que cada um desses papéis tem no volume geral. Ou seja, se Telebrás respondeu por 50% do volume financeiro da Bolsa paulista durante o período analisado, a variação de seu preço também terá peso de 50% na composição do índice geral.Nenhuma ação pode pertencer ao Índice se sua negociação foi inferior a 0,1% do volume total de negócios. Os principais índices brasileiros de ações são: Índice Bovespa (Ibovespa); Índice da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro (IBV)

Ibovespa futuro
Contratos para vencimento em determinada data, onde se aposta com quantos pontos a bolsa estará na data do vencimento do negócio. É feito pela Bolsa de Mercadorias e de Futuros (BM&F).

Tipos de ações

Ordinárias
A principal característica é que conferem o direito de voto aos acionistas em assembléias gerais, além de proporcionar participação nos resultados da empresa.

Preferenciais
Não têm direito a voto, mas, em compensação, têm prioridade no recebimento de dividendos - geralmente em percentual mais elevado do que o atribuído às ações ordinárias - e no reembolso de capital, no caso de dissolução da sociedade.

Formas:

Nominativas

Cautelas ou certificados que apresentam o nome do acionista, cuja transferência é feita com a entrega da cautela e a averbação de termo, em livro próprio da empresa, identificando o novo acionista;

Escriturais
Não representadas por cautelas ou certificados, funcionam como uma conta corrente, onde os valores são lançados a débito ou a crédito dos acionistas, não havendo movimentação física dos documentos.

Observação: Ações ao portador não existem mais desde o Plano Collor.

Como obter lucro com ações

Rentabilidade
A forma mais tradicional de obter rentabilidade é comprar por um determinado preço e vender por outro melhor, quando os preços subirem no mercado à vista. Mas não é essa a única forma de lucrar com o investimento. Além da diferença entre o preço pago e a cotação atual, o acionista pode ganhar com a distribuição de dividendos ou participações no lucro da empresa, na forma de créditos em dinheiro (dividendos) ou em novas ações (bonificação).

Dividendo
É a participação nos resultados de uma sociedade, quando o balanço é positivo. Em geral, as empresas optam por distribuir parte dos lucros aos acionistas e reservar uma parcela para reinvestimento. A decisão depende de votação em assembléia anual com os titulares de ações ordinárias.

Bonificação em ações
Geralmente é dado quando há aumento de capital, após a incorporação de reservas e lucros. São distribuídas gratuitamente aos acionistas, em quantidade proporcional à posição de cada investidor.

Bonificações em dinheiro
Excepcionalmente, além dos dividendos, uma empresa poderá conceder a seus acionistas uma participação adicional nos lucros, em dinheiro.

Direitos dos acionistas

Direitos de subscrição
Quando a empresa decide fazer nova captação de recursos através do lançamento de ações, é assegurado aos acionistas já existentes a preferência na aquisição desses papéis. O preço dessas ações pode ser estipulado pelo valor nominal (o quanto correspondente ao capital da empresa) ou pela média de cotações dos últimos pregões.Quando outros investidores externos se interessam por essa colocação, o preço da ação no mercado à vista pode subir, tornando-se maior que o valor da subscrição e um excelente momento para que o investidor aumente sua aplicação. Como o exercício de preferência na subscrição de novas ações não é obrigatório, o acionista poderá vender esse direito em bolsa para terceiros.

Desdobramento
Também chamado de split ou de desdobramento por bonificação, trata-se do desdobramento de cada título em diversas ações. A decisão normalmente é adotada quando o valor individual do papel está acima da média dos outros títulos do mercado. Nesse caso, existe apenas a troca, sem nenhum ganho com a mudança.

Onde aplicar seu dinheiro nesse mercado

Como aplicar seu dinheiro
Os analistas do mercado de capitais são unânimes nos conselhos a pequenos e médios investidores: não é bom negócio entrar direto (e sozinho) nas Bolsas de Valores. O melhor ainda é fazer parte de um fundo de ações ou de carteira livre, pagando a taxa de administração. Além do risco de apostar numa ação que não corresponda às expectativas, os técnicos lembram que a compra de ações por pequenos e médios investidores junto a corretoras é muito mais cara que as operações de grande porte. A despesa é inversamente proporcional à aplicação. Ou seja, quanto maior o investimento, menor a taxa de corretagem. Sem contar a taxa de custódia das ações, que ficam depositadas junto à bolsa de valores.

Risco
Não se deixe enganar pelas notícias de altas nas bolsas. Quando essas notícias circulam, é sinal de que as bolsas já subiram e, portanto, as possibilidades de novos aumentos nas mesmas proporções são bastante reduzidas. Portanto, não é o melhor momento para iniciar um investimento.

Conhecimento técnico
Os especialistas alertam também para o problema da falta de conhecimento técnico e a necessidade de um acompanhamento quase que diário para saber o momento exato de trocar de posição. É o chamado "timing". Todos esses analistas garantem que saber o momento certo para comprar e vender é um dos fatores mais importantes no jogo dos pregões e dificilmente os pequenos e médios serão capazes de fechar suas transações na hora certa. Há ainda a dificuldade de diversificação, já que com menos recursos os pequenos investidores têm problemas para comprar papéis de companhias diferentes e acabam com o papel 'solteiro' -- isto é, de uma única empresa. Portanto, a dica é procurar bons fundos de ações, analisando não só a taxa de administração cobrada pelo agente financeiro, mas também o rendimento que essa aplicação vem oferecendo nos últimos meses. É essencial perguntar ao gerente que tipo de ações estão sendo negociadas nessa aplicação. Em geral, as instituições financeiras oferecem mais de um fundo de renda variável, cada um com perfil diferente (mais agressivo, mais moderado), para que o cliente possa decidir o quanto está disposto a arriscar. E nunca esquecer que esse investimento exige um prazo mínimo de aplicação.

Prazo
Aconselha-se deixar os recursos investidos de seis meses há um ano. E dois pontos devem ser observados:

1) Aplique apenas uma parte de suas economias em investimentos de risco (em torno de 20%). Dessa forma, caso o desempenho das ações não seja o esperado, o prejuízo será menor.

2) Nunca coloque no mercado de risco um dinheiro que tem prazo para ser resgatado. Pode ocorrer de, na hora do saque, o mercado estar em baixa e o rendimento ser negativo. Nesses casos, a saída seria esperar por uma virada nas bolsas para sair lucrando, o que não seria possível se o poupador tem data certa para usar os recursos.

Como comprar ações

A compra e venda de ações, via bolsas, só pode ser feita através de uma corretora de títulos e valores mobiliários. Para negociar, o investidor se cadastra em uma corretora, que emitirá um boleto com as ordens de compra e venda que o aplicador desejar. As corretoras mantém funcionários nos pregões e uma mesa de operações na própria corretora, que centraliza e repassa as ordens dos clientes. Para esse serviço, a instituição cobra uma taxa de corretagem. As corretoras ainda mantêm técnicos especializados em avaliação de empresa e de setores, que podem ajudar o aplicador a decidir qual o melhor momento para comprar e vender ou quais os setores que acenam com maior probabilidade de ganhos.

Como funcionam os clubes e fundos de investimento com ações

Clubes de investimentos
Semelhante aos fundos tradicionais. É um clube onde cada participante contribui com determinada cota para que o montante obtido seja aplicado exclusivamente no mercado de ações. Cada participante adquire quantas cotas desejar. Atualmente, há poucos clubes em funcionamento, devido ao risco e ao fraco desempenho do mercado acionário. Essa modalidade de investimento é ideal para pequenos e médios investidores. A rentabilidade da aplicação vai depender das ações que compõem a carteira do clube. Os clubes podem ser administrados por corretoras, distribuidoras, bancos múltiplos com carteira de investimento ou bancos múltiplos de investimento. A diferença entre os clubes e os fundos mútuos está na limitação dos participantes. Os clubes podem ter, no máximo, 150 cotistas e cada participante pode adquirir cotas até o limite de 40% do total existente. Outro diferencial é a possibilidade de participação na gestão dos recursos da carteira do clube.

Fundos Mútuos de Investimento
Também sob a forma de cotas, pode ser aberto ou fechado (para um número determinado de investidores). Tem carteira diversificada de títulos e valores mobiliários e pode ser administrado por corretoras, distribuidoras, bancos múltiplos com carteira de investimento e bancos de investimento. O regulamento do fundo deverá especificar os ativos que poderão compor suas carteiras. As quotas podem ser nominativas ou escriturais:

1) Fundo Mútuo de Investimento em Ações-Carteira Livre - deve manter, diariamente, no mínimo 51% do seu patrimônio aplicado em ações e opções sobre índices de ações.

2) Fundo Mútuo de Ações - aplica no mínimo 51% de seu patrimônio, diariamente, em ações. Tanto na carteira livre como no Fundo Mútuo de Ações, a parte livre pode ser investida em títulos públicos, CDBs ou qualquer outro ativo de risco, como contratos de câmbio, por exemplo.

Como funcionam os mercados à vista e a termo

Mercados:
. À vista
- Onde a liquidação física (entrega dos títulos vendidos) se processa no segundo dia útil após a realização do negócio em bolsa e a liquidação financeira (pagamento e recebimento do valor da operação) se dá no terceiro dia útil posterior à negociação.

. A termo - Operações com prazos de liquidação pré-estabelecidos, em geral de 30, 60 e 90 dias. Para aplicações no mercado a termo é preciso fazer um depósito em dinheiro equivalente a uma pequena parcela do contrato, como forma de garantia de que as partes irão honrar o compromisso. Esse contrato pode ser liquidado antes de seu vencimento.

. Termo em pontos - Compra ou venda de uma certa quantidade de ações, a ser efetivada numa data acertada entre as partes, por um preço pré-estabelecido. A diferença frente ao mercado a termo tradicional é que permite negociação no mercado secundário (ou mercado de balcão, onde as operações são feita diretamente entre investidores, sem necessitar da intermediação de uma corretora, porém sem contar com a segurança oferecida pelas bolsas). Nessa operação, o preço é convertido para pontos e ajustado de acordo com indexador, dentre os indicadores autorizados pela bolsa.

Como funcionam os mercados à vista e a termo

Mercados:
. À vista
- Onde a liquidação física (entrega dos títulos vendidos) se processa no segundo dia útil após a realização do negócio em bolsa e a liquidação financeira (pagamento e recebimento do valor da operação) se dá no terceiro dia útil posterior à negociação.

. A termo - Operações com prazos de liquidação pré-estabelecidos, em geral de 30, 60 e 90 dias. Para aplicações no mercado a termo é preciso fazer um depósito em dinheiro equivalente a uma pequena parcela do contrato, como forma de garantia de que as partes irão honrar o compromisso. Esse contrato pode ser liquidado antes de seu vencimento.

. Termo em pontos - Compra ou venda de uma certa quantidade de ações, a ser efetivada numa data acertada entre as partes, por um preço pré-estabelecido. A diferença frente ao mercado a termo tradicional é que permite negociação no mercado secundário (ou mercado de balcão, onde as operações são feita diretamente entre investidores, sem necessitar da intermediação de uma corretora, porém sem contar com a segurança oferecida pelas bolsas). Nessa operação, o preço é convertido para pontos e ajustado de acordo com indexador, dentre os indicadores autorizados pela bolsa.

Como funciona o mercado de opções

Mercado de Opções
O investidor compra o direito de, no vencimento do contrato, adquirir ou não determinada ação. Até essa data, o comprador pode decidir se realmente vai exercer esse direito ou prefere desistir do negócio. Seu referencial para definir se a operação compensa é o preço a vista. Para ter esse privilégio de poder escolher se quer ou não os títulos, o comprador paga um percentual em dinheiro, chamado de prêmio. Esse prêmio é só para segurar o negócio e não entra no valor estipulado para a ação. A vantagem é que, se o preço à vista não correspondeu às expectativas, o investidor desiste e não perde todo o dinheiro, só o que pagou como prêmio. Nas operações diárias em pregão, o que se negocia é o valor desse prêmio. A variação muda segundo a perspectiva de lucro da operação. Quem vendeu a opção só pode exigir a compra efetiva dos papéis na hora do vencimento. Mas o direito a essa operação pode ser repassado a outro a qualquer momento. Esse mercado tem duas subdivisões: opções de compra e opções de venda.

Opções de compra
Garante ao titular o direito de comprar do vendedor (ou lançador) um lote determinado de ações, ao preço de exercício, a qualquer tempo até a data de vencimento da opção.

Opções de venda
Ao contrário, garante ao titular o direito de vender um lote determinado de ações, ao preço de exercício, na data de vencimento da opção.

Jargões do mercado acionário

Lançador
- é quem vende a opção. Assume a obrigação de vender ou comprar determinada quantidade de ações, a um preço fixado, até o vencimento da opção ou em data determinada.

Titular - é quem compra a opção. Adquire os direitos vinculados a ela.

Ação-Objeto - ação a ser comprada ou vendida no dia de vencimento da opção.

Dia de exercício - dia de vencimento da opção. Titulares devem instruir seus corretores para exercer ou não a opção em tempo hábil (até as 12 horas da data de vencimento).

Day-Trade - compra e venda de opções da mesma série, numa mesma sessão de pregão, na mesma bolsa.

Dentro do preço - opção cujo preço de exercício é maior do que o preço à vista da ação-objeto.

Exercício - operação realizada no pregão, pela qual o titular compra ou vende as ações-objeto, ao preço de exercício.

Fechamento - operação em que o lançador reduz ou encerra suas obrigações, consistindo na compra e envio à Caixa de Liquidação de opções da mesma série que as inicialmente lançadas.

Fora do preço - opção cujo preço de exercício é menor do que o preço à vista da ação-objeto.

Lançamento - operação que origina as opções negociadas.

Opção de compra - instrumento que dá a seu titular o direito de comprar do lançador determinada quantidade de ações-objeto, ao preço do exercício, até o dia de exercício.

Prazo - tempo entre o dia de lançamento e o dia de exercício.

Preço de exercício - preço pelo qual a opção será exercida.

Prêmio - preço da opção, no lançamento ou durante o prazo.

Série - opções com o mesmo preço e dia de exercício, envolvendo a mesma ação-objeto.

Glossário

Ação - título negociável, que representa a menor parcela em que se divide o capital de uma sociedade anônima.
Ação-objeto - valor mobiliário a que se refere uma opção.
Ação cheia (com) - ação cujos direitos - dividendos, bonificação, subscrição - ainda não foram exercidos.
Ação escritural - ação nominativa sem a emissão de certificados, mantida em conta de depósito de seu titular, na instituição depositária que for designada.
Ação golden share - Ação "dourada" é uma classe especial, que detém o direito do controle.
Ação listada em Bolsa
- ação negociada no pregão de uma Bolsa de Valores.
Ação Nominativa - ação que identifica o nome de seu proprietário, que é registrado no Livro de Registro de Ações Nominativas da empresa.
Ação Ordinária - ação que proporciona participação nos resultados econômicos de uma empresa; confere ao seu titular o direito de voto em assembléia.
Ação Preferencial - ação que oferece a seu detentor prioridade no recebimento de dividendos e ou, no caso de dissolução da empresa, no reembolso de capital. Em geral não concede direito a voto em assembléia.
Ação sem valor nominal - ação para a qual não se convenciona valor de emissão, prevalecendo o preço de mercado por ocasião do lançamento.
Ação vazia (ex) - ação cujos direitos - dividendo, bonificação e subscrição - já foram exercidos.
Acionista - aquele que possui ações de uma sociedade anônima.
Acionista Majoritário - aquele que detém uma quantidade tal de ações com direito a voto que lhe permite manter o controle acionário de uma empresa.
Acionista Minoritário - aquele que é detentor de uma quantidade não expressiva - em termos de controle acionário - de ações com direito a voto.
Ágio - diferença, a maior, entre o valor pago e o valor nominal do título.
Alavancagem - 1) nível de utilização de recursos de terceiros para aumentar as possibilidades de lucro de uma empresa, aumentando, consequentemente, o grau de risco da operação;
2) possibilidade de controle de um lote de ações, com o emprego de uma fração de seu valor
nos mercados de opções, termo e futuro - enquanto o aplicador se beneficia da valorização desses papéis, que pode implicar significativa elevação de sua taxa de retorno.
Andar de lado - mercado fraco, sem tendência definida, estagnado. Aplicação emprego da poupança na aquisição de títulos, com o objetivo de auferir rendimentos.
Apregoação - ato de apregoar a compra ou venda de ações, mencionando-se o papel, tipo, a quantidade de títulos e o preço pelo qual se pretende fechar o negócio executado por um operador, representante de sociedade corretora, na sala de negóciações (pregão).
Arbitragem - sistemática que possibilita a liquidação física e financeira das operações interpraças, através da qual a mesma pessoa, física ou jurídica, atuando no mercado à vista, poderá comprar em uma bolsa e vender em outra, a mesma ação, em iguais quantidades, desde que haja convênio firmado entre as duas bolsas.
Assembléia Geral Extraordinária - reunião dos acionistas, convocada e instalada na forma da lei e dos estatutos, a fim de deliberar sobre qualquer matéria de interesse social. Sua convocação não é obrigatória, dependendo das necessidades específicas da empresa.
Assembléia Geral Ordinária - convocada obrigatoriamente pela diretoria de uma sociedade anônima para verificação de resultados, leitura, discussão e votação dos relatórios de diretoria e eleição do conselho fiscal da diretoria. Deve ser realizada até quatro meses após o encerramento do exercício social.
Ativo financeiro - todo e qualquer título representantivo de parte patrimonial ou dívida.
Aumento de capital - incorporação de reservas e ou novos recursos ao capital da empresa. Realizado, em geral, mediante bonificação, elevação do valor nominal das ações e ou direitos de subscrição pelos acionistas, ou também, pela incorporação de outras empresas.
Aumento do valor nominal - alteração do valor nominal da ação em consequência de incorporação de reservas ao capital de uma empresa sem emissão de novas ações.
Aviso de Negociação de Ações - comprovante de operação enviado pela Bolsa de Valores ao comitente (investidor).

Balancete - balanço parcial da situação econômica e do estado patrimonial de uma empresa, referente a um período de seu exercício social.
Balanço -demonstrativo contábil dos valores do ativo, do passivo e do patrimônio líquido de uma entidade jurídica, relativo a um exercício social completo.
Banco Central do Brasill - órgão federal que executa a política monetária do Governo, administra as reservas internacionais do País e fiscaliza o Sistema Financeira Nacional.
Benefícios - dividendos, bonificações e ou direitos de subscrição distribuídos, por uma empresa, a seus acionistas.
Block-trade - leilão de grande lote de ações nas Bolsas de Valores.
Bloqueio de posição - operação através da qual um aplicador impede o exercício de sua posição mediante a compra, em pregão, de uma opção da mesma série da anteriormente lançada.
Blue chip - em geral, ações de empresas tradicionais e de grande porte, com grande liquidez e procura no mercado de ações.
Bolsa de Valores - associação civil sem fins lucrativos, cujos objetivos básicos são: manter local ou sistema de negociação eletrônico, adequados à realização, entre seus membros, de transações de compra e venda de títulos e valores mobiliários; preservas elevados padrões éticos de negociação; e divulgar as operações executadas com rapidez, amplitude e detalhes.
Bolsa em alta - quando o índice de fechamento de determinado pregão é superior ao índice de fechamento anterior.
Bolsa em baixa - quando o índice de fechamento de determinado pregão é inferior ao índice de fechamento anterior.
Bolsa estável - quando o índice de fechamento de determinado pregão está no mesmo nível do índice de fechamento anterior.
Bonificação em ações (filhotes) - ações emitidas por uma empresa em decorrência de aumento de capital, realizado por incorporação de reservas e ou de outros recursos, e distribuídas gratuitamente aos acionistas, na proporção da quantidade de ações que já possuem.
Bonificação em dinheiro - distribuição aos acionistas, além dos dividendos, de valor em dinheiro referente a reservas até então não incorporadas.
Bônus de subscrição- título negociável que dá direito à subscrição de novas ações, emitido por uma empresa, dentro do limite de aumento de capital autorizado em seu estatuto.
Boom - fase do mercado de ações em que o volume de transações ultrapassa, acentuadamente, os níveis médios em determinado período, com expressivo aumento das cotações.

Cadastro de clientes - conjunto de dados e informações gerais sobre a qualificação dos clientes e das sociedades corretoras.
Caderneta de Poupança - depósito de recursos, em dinheiro, que acumula juros e correção monetária, cujos recursos são destinados ao financiamento da construção e da compra de imóveis.
Caixa de registro e liquidação - empresa responsável pela liquidação e compensação das negociações à vista, a termo e de opções, realizadas em Bolsa.
Calispa - empresa controlada pela Bolsa de Valores de São Paulo. Sua função é compensar e liquidar financeiramente as operações realizadas na Bovespa.
Call - veja opção de compra de ações.
Capital - é a soma de todos os recursos, bens e valores, mobilizados para a constituição de uma empresa.
Capital Aberto (companhia de ) - empresa que tem suas ações registradas na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), e distribuídas entre um determinado número de acionistas, quepodem ser negociadas em Bolsas de Valores ou no mercado de balcão.
Capital autorizado - limite estatutário, de competência de assembléia geral ou do conselho de administração, para aumentar o capital social de uma empresa.
Capital fechado (companhia de ) - empresa com capital de propriedade restrita, cujas ações não podem ser negociadas em Bolsas de Valores ou no mercado de balcão.
Capital social- montante de capital de uma sociedade anônima que os acionistas vinculam a seu patrimônio como recursos próprios, destinados ao cumprimento dos objetivos da mesma.
Capital social subscrito a integralizar - parcela de subscrição que o acionista deverá pagar, de acordo com determinação do órgão que autorizou o aumento de capital de uma sociedade.
Capital social subscrito e realizado - montante de capital social acrescido da parcela de subscrição paga pelo acionista.
Capitalização - ampliação do patrimônio, via reinversão de resultados ou captação de recursos, pela emissão de ações.
Captação - obtenção de recursos para aplicação a curto, médio e ou longo prazos.
Carteira de ações - conjunto de ações de diferentes empresas, de propriedade de pessoas físicas ou jurídicas.
Carteira de títulos- conjunto de títulos de renda fixa e variável, de propriedade de pessoas físicas ou jurídicas.
CATS Bovespa - sistema eletrônico de negociação por terminais, que permite a realização de negócios, por operadores e corretoras credenciados, nos mercados à vista, a termo e de opções, com papéis e horários definidos pela Bovespa.
Caução - depósito de títulos ou valores efetuados junto ao credor para garantir o cumprimento da obrigação assumida.
Cautela - certificado que materializa a existência de um determinado número de ações; também chamada título múltiplo.
Certificado - documento que comprova a existência e a posse de determinada quantidade de ações.
Certificado de Depósito - título representativo das ações depositadas em uma instituição financeira. Algumas empresas do Mercosul são negociadas nas Bolsas de Valores brasileiras através desse mecanismo.
Certificado de Depósito Bancário (CDB) - títulos emitidos por bancos de investimento e comerciais, representativo de depósitos a prazo.
Certificado de Desdobro - comprovante do desdobramento de um certificado de ações em vários outros.
Chamada de Bônus - resgate de bônus pelo emitente, mediante o pagamento antes do vencimento.
Chamada de Capital - subscrição de ações novas, com ou sem ágio, para aumentar o capital de uma empresa.
Cisão - é o processo de transferência, por uma empresa, de parcelas de seu patrimônio a uma ou mais sociedades, já existentes ou constituídas para esse fim, extinguindo-se a empresa cindida se houver versão de todo o seu patrimônio.

Data de exercício da opção - data de registro em pregão da operação de compra ou de venda à vista das ações-objeto da opção.
Data de vencimento da opção - o dia em que se extingue o direito de uma opção.
Data ex-direito - data em que uma ação começará a ser negociada ex-direito - dividendo,bonificação e subscrição - na Bolsa de Valores.
Day-trade - conjugação de operações de compra e de venda realizadas em um mesmo dia, dos mesmos títulos, para um mesmo comitente (investidor), de uma mesma sociedade corretora, cuja liquidação é exclusivamente financeira.
Data de vencimento da opção - o dia em que se extingue o direito de uma opção.
Debênture - título emitido por uma sociedade anônima para captar recursos, visando investimento ou o financiamento de capital de giro.
Data de vencimento da opção - o dia em que se extingue o direito de uma opção.
Debêntures conversíveis em ações - aquelas que, por opção de seu portador, podem ser convertidas em ações, em épocas e condições pré-determinadas.
Data de vencimento da opção - o dia em que se extingue o direito de uma opção.
Deduções estatutárias - partes dos lucros de uma empresa que, conforme determinação de seu estatuto social, não é distribuída aos acionistas.
Data de vencimento da opção - o dia em que se extingue o direito de uma opção.
Democratização do capital - processo pelo qual a propriedade de uma empresa fechada se transfere, total ou parcialmente, para um grande número de pessoas que desejam dela participar e que não mantém, necessariamente, relações entre sí, com o grupo controlador ou com a própria companhia.
Data de vencimento da opção - o dia em que se extingue o direito de uma opção.
Derivativos - sãoos valores mobiliários cujos valores e características de negociação estão amarrados aos ativos que lhes servem de referência.
Data de vencimento da opção - o dia em que se extingue o direito de uma opção.
Deságio - diferença, para menos, entre o valor nominal e o preço de compra de um título de crédito.
Data de vencimento da opção - o dia em que se extingue o direito de uma opção.
Desdobramento de cautelas - sistema de desdobramento de ações, efetuado pelas Bolsas de Valores, de modo a adequar a quantidade de ações ao lote padrão.
Data de vencimento da opção - o dia em que se extingue o direito de uma opção.
Diferencial - combinação de possíveis compras e vendas de opções sobre a mesma ação-objeto, porém, de séries diferentes.
Data de vencimento da opção - o dia em que se extingue o direito de uma opção.
Direito de retirada - direito de um acionista de se retirar de uma empresa, mediante o reembolso do valor de suas ações, quando for dissidente de deliberação de assembléia que aprovar determinadas matérias definidas na legislação pertinente.
Data de vencimento da opção - o dia em que se extingue o direito de uma opção.
Direito de subscrição - direito de aum acionista de subscrever preferencialmente novas ações de uma sociedade anônima quando do aumento de seu capital.
Data de vencimento da opção - o dia em que se extingue o direito de uma opção.
Direitos -veja Benefícios.
Data de vencimento da opção - o dia em que se extingue o direito de uma opção.
Disclosure - divulgação de informações por parte de uma empresa, possibilitando uma tomada de decisão consciente pelo investidor e aumentando a sua proteção.
Data de vencimento da opção - o dia em que se extingue o direito de uma opção.
Distribuidora - veja Sociedade Distribuidora.
Data de vencimento da opção - o dia em que se extingue o direito de uma opção.
Dividendo - valor distribuído aos acionistas, em dinheiro, na proporção da quantidade de ações possuídas. Normalmente, é o resultado dos lucros obtidos por uma empresa, no exercício corrente ou em exercícios passados.
Data de vencimento da opção - o dia em que se extingue o direito de uma opção.
Dividendo cumulativo - dividendo que, caso não seja pago em um exercício, se transfere para outro.
Data de vencimento da opção - o dia em que se extingue o direito de uma opção.
Dividendo pro-rata - dividendo distribuído às ações emitidas dentro do exercício social proporcionalmente ao tempo transcorrido até o seu encerramento.
Data de vencimento da opção - o dia em que se extingue o direito de uma opção.

Emissão - colocação de dinheiro ou títulos em circulação.
Endosso - transferência da propriedade de um título mediante declaração escrita, geralmente feita em seu próprio verso.
Especulação - negociação em mercado com o objetivo de ganho, em geral a curto prazo.
Ex-direitos - denominação dada a uma ação que teve exercidos os direitos concedidos por uma empresa.
Exclusão do direito de preferência - o estatuto da empresa aberta que contiver autorização para aumento do capital pode prever a emissão, sem direito de preferência, para antigos possuidores de ações, de debêntures ou partes beneficiárias conversíveis em ações.
Execução de ordem - efetiva realização de uma ordem de compra ou venda de valores mobiliários.
Exercício de opções - operação através da qual o titular de uma operação exerce seu direito de comprar ou de vender o lote de ações-objeto, ao preço de exercício.

Fechamento de posição - operação através da qual o lançador de uma opção, pela compra em pregão de uma outra da mesma série, ou o titular, pela venda de opções adquiridas, encerram suas posições ou parte delas. A expressão também é utilizada quando da realização de operações inversas no mercado futuro.
Fechamento em alta - quando o índice de fechamento for superior ao índice de fechamento do pregão anterior.
Fechamento em baixa - quando o índice de fechamento for inferior ao índice de fechamento do pregão anterior.
Filhote - veja Bonificação em Ações.
Fundo de Pensão - conjunto de recursos - proveniente de contribuições de empregados e da própria empresa, administrados por uma entidade a ela vinculada, cuja destinação é a aplicação em uma carteira diversificada de ações, outros títulos mobiliários e imóveis.
Fundo Imobiliário - fundo de investimento constituído sob a forma de condomínio fechado, cujo patrimônio é destinado a aplicações em empreendimentos imobiliários. As quotas desses fundos, que não podemser resgatadas, são registradas na CVM, podendo ser negociadas em Bolsas de Valores ou no mercado de balcão.
Fundo Mútuo de Ações - Carteira Livre - constituído sob a forma de condomínio aberto ou fechado, é uma comunhão de recursos destinados à aplicação em carteira diversificada de títulos e valores mobiliários. Deverá manter, diariamente, no mínimo 51% de seu patrimônio aplicado em ações de emissão das companhias abertas, opções de ações, índices de ações e opções sobre índices de ações.
Fundo Mútuo de Ações - conjunto de recursos administrados por uma distribuidora de valores, sociedade corretora, banco de investimento, ou banco múltiplo com carteira de investimento, que os aplica em uma carteira diversificada de ações, distribuindo os resultados aos cotistas, proporcionalmente ao número de quotas possuídas.

Holding (empresa) - aquela que possui, como atividade principal, participação acionária em uma ou mais empresas.

Índice Bovespa (Ibovespa) - Índice da Bolsa de Valores de São Paulo que mede a lucratividade de uma carteira teórica de ações.
Índice de lucratividade - relação entre o capital atual e o inicial de uma aplicação.
Índice Preço/Lucro ou P/L - quociente da divisão do preço de uma ação no mercado, em um instante, pelo lucro líquido anual da mesma. Assim, o P/L é o número de anos que se levaria para reaver o capital aplicado na compra de uma ação, através do recebimento do lucro gerado por uma empresa. Para tanto, torna-se necessário que se condicione essa interpretação à hipótese de que o lucro por ação se manterá constante e será distribuído todos os anos.
Insider - investidor que tem acesso privilegiado a determinadas informações, antes que estas se tornem conhecidas do mercado.
Institucional (Investidor) - instituição que dispõe de vultosos recursos mantidos em certa estabilidade e destinado à reserva de risco ou à renda patrimonial e que investe parte dos mesmos no mercado de capitais.
Investimento - emprego da poupança em atividade produtiva objetivando ganhos a médio e longo prazos. É utilizado, também, para designar a aplicação de recursos em algum tipo de ativo financeiro.

Lançador - no mercado de opções, aquele que vende uma opção, assumindo a obrigação de: - se o titular exercer - vender ou comprar o lote de ações-objeto a que se refere.
Lançamento de opções - operação de venda que dá origem às opções de compra ou de venda.
Lance - preço oferecido em pregão para a compra ou venda de um lote de títulos, através de representantes das sociedades corretoras.
Leilão especial - sessão de negociação em pregão, em dia e hora determinados pela Bolsa de Valores em que se realizará a operação.
Letra de Câmbio - título de crédito emitido por sociedade de crédito, financiamento e investimento, utilizado para o financiamento de crédito direto ao consumidor.
Letra Imobiliária - título emitido por sociedades de crédito imobiliário destinado à captação de recursos para o financiamento de construtores e adquirentes de imóveis.
Liquidez - maior ou menor facilidade de se negociar um título, convertendo-o em dinheiro.
Lote - quantidade de títulos de características idênticas.
Lote-padrão - lote de títulos de características idênticas e em quantidade prefixada pelas Bolsas de Valores.
Lote fracionário - quantidade de ações inferior ao lote-padrão.
Lote redondo - lote totalizando um número inteiro de lotes-padrão.
Lucratividade - ganho líquido total propiciado por um título. Em bolsa, o lucro líquido proporcionado por uma ação, resultante de sua valorização em pregão em determinado período e do recebimento de proventos - dividendos, bonificações e ou direitos de subscrição - distribuídos pela empresa emissora, no mesmo intervalo de tempo.
Lucro líquido por ação - ganho por ação obtido durante um determinado período de tempo, calculado através da divisão do lucro líquido de uma empresa pelo número existente de ações.

Margem - montante, fixado pelas Bolsas de Valores, a ser depositado em dinheiro, títulos ou valores mobiliários, pel cliente que efetua uma compra ou uma venda a termo ou a futuro, ou um lançamento a descoberto de opções.
Mercado a termo- mercado onde se processam as operações para liquidação diferida, em geral após 30, 60 ou 90 dias da data de realização do negócio.
Mercado à vista - mercado onde a liquidação física - entrega dos títulos pelo vendedor - se processa no segundo dia após a realização do negócio em pregão e a liquidação financeira - pagamento dos títulos pelo comprador - se dá no terceiro dia útil, posterior à negociação, somente mediante à efetiva liquidação física.
Mercado de ações - segmento do mercado de capitais que compreende a colocação primária em mercado de ações novas emitidas pelas empresas e a negociação secundária - em Bolsas de Valores e no mercado de balcão - das ações já colocadas em circulação.
Mercado de balcão - mercado de títulos sem lugar físico determinado para as transações, as quais são realizadas por telefone entre instituições financeiras. São negociadas ações de empresas não registradas em Bolsas de Valores e outras espécies de títulos.
Mercado de capitais- conjunto de operações de transferência de recursos financeiros de prazo médio, longo ou indefinido, efetuadas entre agentes poupadores e investidores, através de intermediários financeiros.
Mercado de opções - mercado onde são negociados direitos de compra ou venda de um lote de valores mobiliários, com preços e prazos de exercícios pré-estabelecidos contratualmente. Por esses direitos, o titular de uma opção de compra paga um prêmio, podendo exercê-los até a data de vencimento da mesma ou revendê-los ao mercado. O titular de uma opção de venda paga um prêmio e pode exercer sua opção apenas na data de vencimento, ou pode revendê-la no mercado durante o período de validade da opção.
Mercado financeiro - é o mercado voltado para a transferência de recursos entre os agentes econômicos. No mercado financeiro são efetudas transações com títulos de prazos médios, longos e indeterminado, geralmente dirigidas ao financiamento dos capitais de giro e fixo.
Mercado futuro - mercado onde são realizadas operações envolvendo lotes padronizados de commodities ou ativos financeiros, para liquidação em datas prefixadas.
Mercado primário - onde ocorre a colocação de ações ou outros títulos, provenientes de novas emissões. As empresas recorrem ao mercado primário para completar os recursos de que necessitam, visando ao financiamento de seus projetos de expansão ou seu emprego em outras atividades.
Mercado secundário - onde ocorre a negociação dos títulos adquiridos no mercado primário, proporcionando a liquidez necessária.

Negociação comum - aquela realizada em pregão, entre dois representantes de diferentes sociedades corretoras, a um preço ajustado entre ambos.
Negociação direta - realizada sob normas especiais por um mesmo representante de sociedade corretora para comitentes diversos. Os interessados nessa operação devem preencher o cartão de negociação ou digitar um comando específico - no caso de negociação eletrônica - indicando que estão atuando como comprador e vendedor ao mesmo tempo.
Negociação por terminais- ver CATS Bovespa.
Nota de corretagem - documento que a sociedade corretora apresenta ao seu cliente, registrando a operação realizada, com indicação da espécie, quantidade de títulos, preço data do pregão, valor da negociação, da corretagem cobrada e dos emolumentos devidos.

Oferta de direitos- oferta feita por uma empresa a seus acionistas, dando-lhes a oportunidade de comprar novas ações por um preço determinado, em geral, abaixo do preço corrente do mercado, e dentro de um prazo relativamente curto.
Oferta pública de compra - proposta de aquisição, por um determinado preço, de um lote específico de ações, em operação sujeita a interferência.
Oferta pública de venda - proposta de colocação, junto ao público, de um determinado número de ações de uma empresa.
Opção- contrato que envolve o estabelecimento de direitos e obrigações sobre determinados títulos, com prazos e condições pré-estabelecidas.
Opção coberta - quando há o depósito, junto a uma Bolsa de Valores, das ações-objeto de uma opção.
Opção de compra de ações - direito outorgado ao titular de uma opção de, se o desejar, adquirir do lançador um lote-padrão de determinada ação, por um preço previamente estipulado, na data de vencimento da opção.
Open Market - qualquer mercado sem local físico determinado e com livre acesso à negociação. No Brasil, tal denominação se aplica ao conjunto de transações realizadas com títulos de renda fixa, de emissão pública (LTN, BBC) ou privada (CDB).
Operação caixa - operação através da qual um investidor vende a vista um lote possuído de ações e o recompra, no mesmo pregão, em um dos mercados a prazo; o custo do financiamento é dado pela diferença entre os preços de compra e venda.
Operação de financiamento - consiste na compra a vista de um lote de ações e sua venda imediata em um dos mercados a prazo; a diferença entre os dois preços é a remuneração da aplicação pelo prazo do financiamento.
Operador CATS - representante de uma sociedade corretora que executa ordens de compra e de venda de ações e ou opções, através do sistema CATS Bovespa.
Operador de pregão - representante de uma sociedade corretora que executa ordens de compra e de venda de ações no pregão de uma Bolsa de Valores.
Ordem - instrução dada por um cliente a uma sociedade corretora para a execução de compra ou de venda de valores mobiliários.
Ordem a mercado- quando só há a especificação da quantidade e das características de um valor mobiliário. Deve ser efetuada desde o momento de seu recebimento no pregão.
Ordem casada - composta por uma ordem de compra e uma outra de venda de um determinado valor mobiliário. Sua efetivação só se dará quando ambas puderem ser executadas.
Ordem de financiamento - constituída por uma ordem de compra ou de venda, de um valor mobiliário em um tipo de mercado e uma outra concomitante de venda ou de compra, de igual valor mobiliário no mesmo ou em outro mercado com prazos de vencimentos distintos.
Ordem limitada - aquela que deve ser executada por um preço igual ou melhor do que o especificado pelo comitente.
Oscilação - variação - positiva ou negativa - verificada no preço de um mesmo ativo em um determinado período de tempo.
Overnight - operações realizadas no Open Market por prazo mínimo de um dia, restritas às instituições financeiras.

Permissionária- sociedade corretora especialmente admitida no pregão de uma Bolsa de Valores da qual não possui título patrimonial.
Posição em aberto- saldo de posições mantidas pelo investidor em mercados futuros e de opções.
Poupança - parcela da renda não utilizada para consumo.
Prazo de subscrição - prazo fixado por uma sociedade anônima para que o acionista exerça seu direito de preferência na subscrição de ações de sua emissão.
Preço de exercício da opção - preço por ação pelo qual um titular terá direito de comprar ou vender a totalidade das ações-objeto da opção.
Pregão- sessão durante a qual se efetuam negócios com papéis registrados em uma Bolsa de Valores, diretamente na sala de negociações e ou através do sistema CATS Bovespa.
Pregão eletrônico - veja CATS Bovespa.
Prêmio - preço de negociação por ação-objeto de uma opção de compra ou de venda.
Proventos - veja Benefícios.
Put - veja Opção de venda de ações.
P/L - veja Índice Preço/Lucro.

Quadro de cotações - local no recinto de negociações das Bolsas de Valores onde os diversos preços e quantidade de ações negociadas são apresentados.
Quota (de fundo ou Clube de Investimento) - parte ideal de um fundo ou Clube de Investimentos, cujo valor é igual à divisão de seu patrimônio líquido pelo número existente de quotas.

Recibo de subscrição - documento que comprova o exercício do direito de subscrição, passível de ser negociado em Bolsas de Valores.
Registro em Bolsa - condição para que uma empresa tenha suas ações admitidas à cotação em uma Bolsa de Valores, desde que satisfaça as normas estabelecidas pela mesma.

Sala de negociações - local adequado ao encontro dos representantes de corretoras de valores e à relaização, entre eles, de transações de compra e de venda de ações/opções, em mercado livre e aberto.
Sobras de subscrição - direitos referentes ao não exercício de preferência em uma subscrição.
Sociedade anônima - empresa que tem o capital dividido em ações, com a responsabilidade de seus acionistas limitada proporcionalmente ao valor de emissão das ações subscritas ou adquiridas.
Sociedade corretora - instituição auxiliar do sistema financeiro, que opera no mercado de capitais com títulos e valores mobiliários, em especial no mercado de ações. É a intermediária entre os investidores nas transações em Bolsas de Valores. Administra carteiras de ações, fundos mútuos e clubes de investimentos, entre outras atribuições.
Sociedade distribuidora - instituição auxiliar no Sistema Financeiro Nacional que participa no sistema de intermediação de ações e outros títulos no mercado primário, colocando-os à venda junto ao público.
Split - elevação do número de ações representantes do capital de uma empresa através do desdobramento, com a correspondente redução de seu valor nominal.
Spread - veja Diferencial
Straddle - compra ou venda, por um mesmo investidor, de igual número de opções de compra e de venda sobre a mesma ação-objeto, com idênticos preços de exercício e datas de vencimento.
Subscrição - lançamento de novas ações por uma sociedade anônima, com a finalidade de obter os recursos necessários para investimento.

Titular de opção - aquele que tem o direito de exercer ou negociar uma opção.
Título patrimonial da Bolsa - desde que autorizada pelo Banco Central, onde deverá previamente se registrar, a sociedade corretora deverá adquir um título patrimonial da Bolsa de Valores em que desejar ingressar como membro.
Trading Post - sistema de negociações contínuas realizadas através de postos de negociações, tendo como objetivo dar homogeneidade aos trabalhos, em função da quantidade de negócios, permitindo, assim, distribuir uniformemente o fluxo de operações pelo recinto - sala de negociações.

Underwriters - instituições financeiras especializadas em operações de lançamento de ações no mercado primário. No Brasil, tais instituições são, em geral: bancos múltiplos ou bancos de investimentos, sociedades distribuidoras e corretoras que mantém equipes formadas por analistas e técnicos capazes de orientar os empresários, indicando-lhes as condições e a melhor oportunidade para que uma empresa abra seu capital ao público investidor, através de operações de lançamento.
Underwriting - esquema de lançamento de ações mediante subscrição pública parao qual uma empresa encarrega um intermediário financeiro que será responsável por sua colocação no mercado.

Valor de exercício da opção - preço de exercício por opção, multiplicado pelo número de ações que compõem o lote-padrão de uma opção.
Valor intrínseco da opção - diferença, quando positiva, entre o preço a vista de uma ação-objeto e o preço de exercício da opção, no caso de uma opção de compra, e entre o preço de exercício e o preço a vista, no caso de uma opção de venda.
Valor nominal da ação - valor mencionado no estatuto social de uma empresa e atribuído a uma ação representativa de seu capital.
Valor patrimonial da ação - resultado da divisão entre o patrimônio líquido e o número de ações da empresa.
Valor Unitária da Ação - quociente entre o valor do capital social realizado de uma empresa e o número de ações emitidas.
Variação - diferença entre os preços de um determinado título em dois instantes considerados.
Venda em margem - venda a vista, de ações obtidas por empréstimo, pelo investidor, junto a uma sociedade corretora que opere em bolsa. É uma modalidade de operação da Conta Margem.
Volatilidade - indica o grau médio de variação das cotações de um título em um determinado período.
Voto - direito que tem o proprietário de ações ordinárias - ou preferenciais não destituídas dessa faculdade - de participar das deliberações nas assembléias gerais.

Textos extraídos do site: www.dinheirovivo.com.br/pessoal/

-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Material disponibilizado neste site em 21/07/2002